Confia os teus cuidados ao Senhor,e ele te susterá; jamais permitirá que o justo seja abalado.Salmos 55:22


O que me consola na minha angústia é isto: que a tua palavra me vivifica. (Salmos 119:50)




Em tudo somos atribulados, porém não angustiados;
perplexos, porém não desanimados; perseguidos, porém não desamparados; abatidos, porém não destruídos (...)II Corintios, 4:8,9


O Senhor vela pelos simples; achava-me prostrado, e ele me salvou. Salmos, 116:6


Palavras de Vida




segunda-feira, 12 de novembro de 2007

A mostarda e o fermento

A mostarda e o fermento

“Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar; e ela vos obedecerá” (Lucas 17.6).



Certa vez Jesus contou duas histórias. Uma era a respeito de um pequeno grão de mostarda. Esse grão é a menor de todas as sementes de hortaliça, mas quando plantada vem a se tornar uma árvore que pode alcançar mais de quatro metros de altura. A outra história é a respeito do fermento que, quando colocado em três medidas de farinha, faz com que a massa cresça.
O reino de Deus é tão grande, tão imenso, tão fantástico e é, ao mesmo tempo comparado com coisas bem pequenas. Por que Jesus não compara o reino de Deus com uma montanha, com o oceano ou com uma imensa floresta?
Creio que Jesus está nos ensinando uma lição preciosa aqui.
Nada no reino de Deus começa grande. Nada começa imenso. Os pequenos começos, quando realizados para Deus e sob a graça de Deus, têm a oportunidade de crescer bastante. Aprendamos algumas lições:
No reino de Deus, as coisas nunca começam grandes. Jesus nasceu numa manjedoura, Paulo se converteu num caminho, Moisés foi achado no rio, a igreja nasceu na sala de uma casa em Jerusalém.
Quando os projetos de Deus começam pequenos, eles dependem das provisões de Deus. Se o projeto nasce grande, é produzido com motivações de grandiosidade. Nesse caso, ele não precisa de Deus.
A nossa parte é plantar o grão, colocar o fermento na massa. A parte de Deus é fazer crescer. Eu e você não temos capacidade de fazer a semente germinar. Deus tem!
Quero desafiar você mais uma vez a voltar a sonhar coisas para o reino de Deus. Volte a vibrar com a possibilidade de realizar algo para o Senhor.
Lembre-se, porém, de que o grão de mostarda somente poderá crescer se plantado na terra. O grão de mostarda em cima da mesa, dentro do bolso, não terá nenhuma utilidade. O fermento misturado com talco, terra, não produzirá absolutamente nada. O grão de mostarda e o fermento produzem quando colocados no ambiente correto.
O seu talento fora do reino não produzirá absolutamente nada. “Busque grandes coisas para Deus, espere grandes coisas de Deus” (Willian Carey).

autor: Antonio Carlos Barro
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Os 3 encontros

Os 3 encontros


O texto para nossa reflexão encontra-se em João, capítulo 9; é chamado de “A Cura do Cego de Nascença”, mas bem poderia ser conhecido como “Os 3 Encontros com Jesus”.

O primeiro deles foi um encontro prático. Foi a curiosidade dos discípulos que encaminhou este encontro. Em Israel e, mesmo fora dele, sempre se imaginou uma relação de causa-e-efeito muito simplista; de duas, uma: este homem era cego por causa do seu próprio pecado, ou por causa do pecado de seus pais. Jesus rompeu com este modo de pensar e afirmou: “nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (v. 3). Ato contínuo, fez lodo com terra e saliva, aplicou aos olhos do cego, que se dirigiu ao Tanque Siloé. Resultado? O resultado é que ele passou a enxergar.

Literalmente, sua vida se transformou num piscar de olhos. Agora poderia ver as pessoas, distinguí-las, observar a natureza, encantar-se com as cores. Um novo mundo se abria para ele. Além de cego, era um mendigo. Doravante, poderia ter uma digna ocupação. Realmente, este encontro foi muito prático e vantajoso para o cego, cujo nome nem sabemos. Porém, isto não significou verdadeiro e profundo encontro com Cristo. Quando perguntado a respeito de quem havia operado este milagre, ele, apenas, responde que nem sabia onde ele se encontrava (v. 12).

Muitos têm um encontro desta natureza com o Senhor Deus. Trata-se de um encontro que resolve problemas, geralmente do tipo saúde, dinheiro, vida afetiva e coisas semelhantes. Mas não passa disto. Neste caso, Jesus é um grande “quebra-galhos”.

Surpreendentemente, o que fora cego, agora se vê diante da iminência de um 2º encontro com Cristo, que nós vamos chamadar de encontro religioso. Na verdade, nem foi um encontro pessoal com Cristo. Mas sem o querer, ele se viu num grande debate teológico e doutrinário a respeito de Cristo, a ponto de fazer um pronunciamento que calou os fariseus (v. 13-34).

Encontros como este, também, são muito comuns. Do contrário, não existiriam tantas igrejas, para tantos gostos. Basta uma ligeira discordância e, repentinamente, surge um novo grupo. E os que militam nesta vertente podem fazer prolongados discursos sobre o seu ponto de vista, sem que isto se reflita numa mudança radical de vida.

Finalmente, vamos observar o 3º e definitivo encontro com Cristo. Poderíamos chamá-lo de encontro de salvação, de redenção, mas o próprio texto sugere um termo mais simples. Foi o encontro da fé. Neste momento, Jesus aborda o que fora cego com a seguinte questão: “crês tu no Filho do homem?” (v. 35); ao que ele indaga: “e quem é ele para que eu deposite a minha confiança nele?” (v. 36). Neste ponto, Jesus se revela de modo bem claro: “já o tens visto e é o que fala contigo”. A resposta definitiva vem nesta simples expressão: “creio, Senhor” (v. 38).

O objeto de nossa fé não são as circunstâncias: se positivas, então, cremos, caso contrário, não podemos professar tal fé. Não direcionamos a nossa fé a pessoas ou instituições. Nossa fé está posta no Senhor Jesus, haja o que houver. Tal fé vai provocar uma atitude de constante adoração a Jesus (v. 38) e um caminho sempre iluminado (v. 39-41), pelo qual devemos andar.

Que encontros já tivemos com Cristo? Em qual encontro nos achamos estacionados? É mister avançar para o pleno e decisivo encontro, que salva e redime e nos faz andar em novidade de vida, para a honra e a glória do nosso Deus.

autor: Juarez Marcondes Filho
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A segunda milha

A segunda milha



“Se alguém te obrigar a andar uma milha, vai com ele duas” (Mateus 5.41).



A milha romana media mil passos, cerca de 1478 metros. A proposição de Cristo está baseada num costume de nações orientais que quando enviavam um emissário de um lugar para o outro requeria-se que um representante local viesse recebê-lo a certa distância. Aparentemente, um gesto de cortesia, próprio de um anfitrião. O fato é que não significava mera companhia. A cortesia incluía o carregamento das bagagens, o que podia tornar a tarefa extremamente árdua.



A primeira milha era o costume e a obrigação. Era algo de antemão estabelecido e inescapável. Mesmo a contrariado, aquele que fosse escalado para a missão não poderia fugir de cumprí-la. O verbo obrigar, usado no texto, não deixa dúvidas quanto a compulsoriedade da tarefa.



Tendo isto em mente, perguntamos: a segunda milha, proposta por Jesus, seria alternativa? Devemos cumprir nossas obrigações, ou seja, a primeira milha, mas a segunda milha, ficaria ao alvitre de cada um? Ou a segunda milha, também, é um dever?



Evidentemente, não estamos presos entre 1478 passos ou 2956 passos. A questão que se impõe, não é de metros ou milhas, mais ou menos. O que está posto é a expectativa de Cristo a nosso respeito. Assim, ficamos entre dois modelos: ou somos aqueles que cumprem as suas obrigações, como qualquer dos mortais podem e devem fazê-lo, ou somos aqueles que cumprem o que Jesus ordenou, o que geralmente vai além do comum.



A segunda milha é a superação de alvos. Não basta alcançar determinado objetivo, é preciso ir além. O contexto da passagem é altamente revelador deste conceito. O alvo de uma pessoa comum é retribuir o que recebeu, na mesma medida (olho por olho, dente por dente). Os filhos do Reino vão além, estão prontos a deixar a túnica e a capa, também.



A segunda milha causa surpresa. Ela surge como algo inesperado. E este é o seu algo mais. A relação de causa-e-efeito fica superada. O que se imagina de alguém que seja agredido é o revide imediato. Não para o discípulo de Cristo que absorve a agressão, a ponto de oferecer a outra face. A palavra de Jesus não deve ser entendida como um estímulo à passividade, muito menos, à violência. Ao contrário, Jesus entende que a violência, contida no revide, vai gerar mais violência ainda. O mal deve ser vencido com o bem, amontoando brasas vivas sobre a cabeça do violento (Romanos 12.20, 21).



A segunda milha aponta para as reais necessidades. A milha do dever comum pode trazer o desencargo de consciência, o chamado sentimento do dever cumprido. O que não significa que o que precisa ser feito foi realmente cumprido. Assim é a tensão existente entre o meramente legal e o legimamente ético. Determinado procedimento pode estar devidamente enquadrado na lei, mas ser profundamente impróprio moralmente falando. No entanto, o que for corretamente ético, certamente estará respaldado em alguma lei, mesmo que seja a lei de Cristo.



A segunda milha é reveladora do verdadeiro amor. Justamente, porque exige sacrifício. Amor de palavras, amor que se interessa, apenas, pelo que pode receber, não se configura como verdadeiro e pleno amor. Amor exige doação e sacrifício, como o de Jesus em nosso favor. Há preço a ser pago. Cristo pagou por nós oferecendo-nos eternal redenção. Mas deixou-nos o desafio: cada um tome a sua cruz (Mateus 16.24); ou seja, estejamos prontos a caminhar a segunda milha.


autor: Juarez Marcondes Filho
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Lâmpadas acesas

Lâmpadas acesas


“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:16).

Já estamos no mês de dezembro, época em que as residências, os centros comerciais e as ruas estão decorados com motivos natalinos. Em meio a tantos enfeites, o que mais sobressai são as luzes: pisca-piscas, estrelas, velas, dentre outros objetos que podem ser apreciados, mesmo a distância. São emissores de iluminação artificial, que podem ser ligados ou desligados com um simples toque no botão. É um atrativo que enche os nossos olhos, podendo até nos causar um certo impacto emocional, mas que não se estende por mais que um mês; afinal o mês de janeiro já está ali, para mostrar que um novo ano de lutas começará. De qualquer forma, tais luzes são muito bonitas de se ver, mas se restringem aos nossos olhos, não tendo nenhum poder para mudar nossas atitudes.
O Natal ficaria mais bonito se as luzes internas das pessoas estivessem mais ofuscantes que as luzes externas, se o foco estivesse em servir Deus e ao próximo e não ficar esperando ser servido por eles; se as pessoas não se importassem em fazer algo para receber elogios, mas sim que tivessem prazer em satisfazer as necessidades dos outros, mesmo não recebendo absolutamente nada em troca. O amor pregado por Jesus é aquele que nos leva a tomar a iniciativa de sermos luz no mundo, independentemente do retorno que venhamos a ter.
Também aniquilaríamos a hipocrisia se as nossas lâmpadas internas permanecessem acesas durante todo o ano, expressando com autoridade o nosso título de Filhos de Deus. Sendo frios ou mornos (Ap. 3:15-16), instáveis entre a vontade de Deus e os desejos da carne, não há como as pessoas reconhecerem o Natal dentro de nós. Jesus não comemora seu nascimento para sair de cena logo em seguida. Ele vem para ficar e exige que seus filhos participem do seu Reino ativamente, o tempo todo. Não dá para buscarmos uma “purificação espiritual”, no mês em que a solidariedade aflora em muitas comunidades do mundo, e logo em seguida apagarmos nossas lâmpadas internas e aguardarmos até o fim do próximo ano.
É tempo de verificar o estado de nossas lâmpadas internas, de ver se estão queimadas ou se apenas é necessário apertar o botão para acendê-las. É hora de buscar, em Deus, a iluminação do nosso interior para que possamos de fato iluminar o exterior. Deus quer tratar o nosso caráter cristão, quer ver nossa mudança de atitudes. E não somente no mês de dezembro, afinal, Deus e nosso próximo contam conosco por todo o ano.

autor: Mariza Pissinati
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O amor não faz mal ao próximo

O amor não faz mal ao próximo


Existe quase uma unanimidade entre os estudiosos da Bíblia em afirmar que o décimo terceiro capítulo da epistola de Paulo aos corintios é o mais completo escrito existente sobre o amor. È o poema que resume todo ensino sobre o amor divino. Como diz Paulo, o doutrinador do amor, é a lei que impõe ao crente o dever de jamais prejudicar o seu semelhante. ( Rm.13.10)"O amor não faz mal ao próximo". Sempre existem pessoas querendo fazer as coisas do seu jeito, conforme os seus próprios pensamentos e desejos, sem levar em conta o amor de Deus. Parece até que desconhecem a soberania divina sobre toda criação (Sl. 47.7,8), que Deus "sabe os segredos do coração" (Sl. 44.21), e que colocou limites para que os relacionamentos funcionem corretamente (Sl. 104.9,31). Portanto, se os relacionamentos não estão bem é porque o homem não tem observado os limites do amor estabelecido por Deus para o seu bem e o bem dos seus semelhantes.
Deus colocou a ética do amor dentro dos nossos corações, por ela todos estão sujeitos entre si. (Rm. 5.5)"... o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado". (Rm. 12.5,10)"Assim, nós que somos muitos, somos um só corpo em Cristo...". "Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros". Caim pensava que era independente do seu irmão, quando o Senhor quis saber sobre o seu irmão Abel, ele respondeu: "... acaso sou eu tutor do meu irmão?" (Gn. 4.9). Deus ordena que os seus filhos sintam-se responsáveis uns pelos outros! (I Co. 12.5,26)"... tenham os membros igual cuidado uns dos outros". "De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele...".
Uma pessoa independente jamais se sentirá bem com os limites da vida cristã", pois, não aceitará ser liderado e não desejará prestar contas de suas atitudes e ações (II Ts. 4.6,14). Estarão sempre argüindo os seus direitos sem demonstrar qualquer preocupação com os direitos dos outros. Esse tipo de pessoa estará sempre preocupado com a realização dos seus próprios caprichos e objetivos, não demonstrando qualquer interesse pelos objetivos dos seus irmãos e da igreja a que pertence. ( Fl.2.3-4,13).
O indivíduo independente caracteriza-se pelo comportamento imprevisível, pois, o seu humor dependerá sempre do seu grau de satisfação. É também um indivíduo que está sempre procurando atrair outros para serem seus companheiros nesse mal. (Pv. 4.5,14, 26).
Deus nos orienta como podemos ser libertos do espírito de desamor, de independência, de rebeldia e de obstinação: (Tg. 4.10). "Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã..." (Pv. 14.27). "Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" "No temor do Senhor há firme confiança, e ele será um refúgio para seus filhos".
"O amor não faz mal ao próximo", pois, somos benfeitores uns dos outros! Somos responsáveis pela felicidade uns dos outros! (I Co. 12.5). "...tenham os membros igual cuidado uns dos outros" Amem!

autor: Francisco Chagas
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Inútil - útil

Inútil - Útil


Muitas vezes nos sentimos fracassados e sem preparo para a obra de Deus. Pensamos que somente os bons e os grandes é que podem fazer algo importante e, assim, cedemos resignados, ficando de lado, apenas espiando o que vai acontecendo na igreja. Quero recordar uma história bíblica quase esquecida por todos nós.
Onésimo era um escravo de Filemon e que havia fugido. Na sua fuga, encontrou-se com o Apóstolo Paulo, que estava prisioneiro em Roma. Converteu-se e passou a auxiliar Paulo na prisão. Depois de um tempo em Roma, ele volta para um encontro com Filemon. O nome Onésimo tem como significado a palavra útil, mas antes ele era inútil.
A história de Onésimo é a história de todos nós. Um dia estávamos perdidos em nossos caminhos e a vida não fazia sentido. O vazio era muito grande e o coração chorava por algo que o preenchesse. Foi assim que Jesus veio e nos encontrou. Encontrou-nos sem subterfúgios e sem reservas. Abraçou-nos com amor e revelou sua grande bondade a nós. Ele transformou a nossa inutilidade em utilidade. Tirou o nosso vazio e preencheu-nos com graça e paz.
Agora, somos úteis para qualquer obra. Fomos agraciados com a nova natureza que Deus implantou em nossas vidas e, por isso, podemos fazer parte da sua caravana missionária, que passa pelo mundo, revelando esperança para um mundo em crise. Com Jesus eu posso fazer algo que me torna útil, com ele eu posso ser uma bênção para quem está ao meu lado, com ele eu posso oferecer um pouco do amor de Deus a quem vive em desespero.
A minha utilidade no reino de Deus somente é possível em Jesus, pois ele mesmo afirmou: "Sem mim nada podeis fazer".

autor: Antonio Carlos Barro
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Fé e Missão

Fé e missão


"Qual é o proveito se alguém disser que tem fé, mas não tiver obras?" (Tg 1:14)

Nós precisamos urgentemente reavaliar o que é que entendemos por fé e missão quando falamos de cristianismo. Precisamos reavaliar a nossa fé em relação a missão da igreja. Muitas vezes não sabemos o que fazer com a fé e como é que ela opera no mundo, pois temos apenas uma vaga idéia do que é que Deus requer de cada um de nós em relação a sociedade ao nosso redor.
As vezes a igreja se assemelha a um barco solto no mar em busca daqueles que sofreram um naufrágio. Temos um mentalidade de que quando mais salvarmos e colocarmos para dentro do barco, melhor é. Geralmente, depois de colocarmos as pessoas neste barco, nós não nos preocupamos com elas no sentido de ensina-las a como se manter neste barco e nos preocupamos menos ainda com as pessoas que ficaram para fora do barco. Nos damos por satisfeitos com uns poucos que conseguimos resgatar.
Reavaliar a nossa fé em relação a nossa missão é justamente colocar em prática os ensinos globais de Jesus Cristo. Ele não pediu que resgatássemos uns e abandonássemos os outros. O Novo Testamento nos ensina que enquanto a igreja caminha para a consumação dos séculos, ela tem por missão se preocupar com todos os aspectos concretos que fazem parte da realidade do ser humano. Isto significa que somos chamados a ser não somente observadores no reino de Deus, mas participantes ativos do mesmo. Nós participamos salvando e servindo. Agindo assim nos tornamos semelhantes ao nosso Senhor, que veio para salvar e servir. Fé e ação andam juntas.
Peça que Deus lhe ilumine os passos hoje, a fim que você possa cumprir com a sua missão no mundo. Isto trará grandes alegrias ao seu coração, pois você estará em sintonia com a propósito salvador de Deus. Quando isto estiver acontecendo, você perceberá o quanto você é importante para Deus e para o seu reino.

Orar: "Muito obrigado, Deus meu, por ter me dado o privilégio de ser participante no projeto de salvar o mundo".

autor: Antonio Carlos Barro
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Você sabe esperar em Deus?

Você sabe esperar em Deus?


O nosso Deus é um Deus tremendo. É o Senhor de tudo! É o Senhor do tempo, dos ventos, dos dias, do universo todo! É também o Deus que restaura vidas, sara, liberta, devolve a alegria, revigora os corações e almas destroçados, e restitui a esperança ao que se encontra prostrado, cansado, derrotado.

Jó, o conhecido homem de Deus, sabia destas verdades sublimes por isso afirmava com convicção: "Bem sei que tudo podes e que nenhum dos teus planos pode ser frustrado". Ele confiou no seu Deus, mesmo quando precisou sentar e raspar com cacos, aquelas dolorosas úlceras do seu corpo. Confiou, quando ouviu da esposa aquelas trágicas palavras: "Amaldiçoa o teu Deus e morre!". Confiou no seu Deus, quando os seus amigos dele se acercaram para criticá-lo e acusá-lo. Sim, Jó confiou, quando nenhuma perspectiva havia de cura visível de seu mal. Confiou quando a única coisa que podia fazer era simplesmente ter confiança e esperar com paciência no Senhor. Jó teve fé no seu Deus quando um redemoinho de dor e angústias abalou sua vida, levando seus bens, seus queridos filhos e filhas. Jó não se exaspera, somente murmura: " O Senhor deu, o Senhor o tomou. Bendito seja o nome do Senhor!"

Infelizmente no mundo atual, não temos aprendido com Jó, e diante das tragédias da vida, não sabemos esperar em Deus e Nele confiar inteiramente. Parece mais fácil nos assentarmos e ficarmos murmurando, nos queixando da vida, achando que somos vítimas de uma conspiração universal contra nós. Jó não reagiu assim, mesmo quando ficou sozinho e todos o abandonaram. Mesmo sem ninguém ao lado, tinha consigo, entretanto, a esperança no Deus vivo, a certeza de que Ele haveria de agir no tempo oportuno e que desgraças sofridas não durariam eternamente. Por isso, podia afirmar convicto: "Eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra!"

Para quem não tem essa fé de Jó, Deus não se preocupa com este mundo e não está nem aí com o que possa nos acontecer. O descrente não confia em Deus e age por conta própria e por isso, tanta e tantas vezes, se dá mal e tem seus planos frustrados! No seu inacreditável sofrimento, Jó deu provas de sua genuína fé no Todo Poderoso, bem como de sua fidelidade àquele Deus grandioso, que o levantaria por fim, de sua prostração e sofrimentos.

E foi, graças a essa fé e confiança tão grandes, no amor e misericórdia de Deus, que ele se levantou daquela situação tão deprimente, uma maravilhosa restauração. Deus mudou a sorte de Jó, restaurou completamente a sua saúde, devolveu-lhe seus bens perdidos, refez sua família, com o nascimento de belos filhos e filhas. Enfim, uma restauração completa para quem tanto confiou em Deus.

Como reagimos nós, nos dias de hoje, diante dos revezes da vida? Murmuramos? Reclamamos? Nos queixamos? Ou entregamos tudo nas mãos do nosso Deus e com viva fé, aguardamos sua manifestação amorosa, livrando-nos das tragédias da vida e nos restaurando completamente a sorte? Você tem aguardado com paciência no Senhor? Tem sabido esperar Nele? Queira Deus que sim! Pois desta forma você estará a caminho da vitória e da solução de seus problemas.


Renato Gaebler

www.ilustrar.com.br
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Viver na Luz é um Processo

VIVER NA LUZ É UM PROCESSO

"Mas a vereda do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito" (Pv 4:18)

Quando eu nada entendia, andava em trevas. Mas um dia olhei para algumas pessoas e percebi que havia algo diferente nelas.
Lembro-me, eu era ainda um jovem; porém, apesar de ser ainda jovem, já vivia angustiado com a vida, com as pressões do dia-a-dia, com o trabalho, a escola, a família e as dificuldades que todos passam em suas vidas.
Estava parado num ponto de ônibus urbano em São Paulo, e enquanto aguardava o meu ônibus chegar , vi chegar em alguns carros, do outro lado da rua, algumas pessoas que me chamaram a atenção.
Elas estavam felizes, sorriam, conversavam animadamente e traziam nas suas mãos alguns instrumentos musicais e também a Bíblia.
Atravessaram a rua, passaram por mim e se dirigiram a uma templo logo adiante.
Fiquei observando aquelas pessoas até entrarem pela porta do templo, e nunca me esqueço da forte impressão que elas deixaram em mim. Elas eram diferentes, eram confiantes, despreendidas no seu modo de falar e pareciam ser felizes.
Percebi uma grande diferença entre aquelas pessoas e eu, e naquela noite, em meu leito, pela primeira vez em minha vida decidi conversar com Deus.
Falei-lhe de mim e também daquelas pessoas. Disse que gostaria de ser como elas, que gostaria de ter a fé que elas tinham e a alegria que senti em seus corações.
Dias depois aceitei uma bíblia de presente de um amigo de trabalho e pedi, até um pouco constrangido, a um irmão para visitar a sua igreja, onde entreguei-me a Jesus.
Na verdade, ninguém precisou passar horas pregando o evangelho para mim. Foi a luz que brilhava naquelas pessoas que tocou em mim. A luz que eu vi e que me iluminou me levou também para ela.
Aquelas pessoas não me perceberam, não me observaram, não falaram comigo, talvez nem sequer me olharam, mas nelas brilhava a luz de Cristo e a luz me arrebatou o coração naquele dia.
Quando nascemos de novo e nos tornamos novas criaturas em Cristo, a sua luz nos invade e começa a se refletir em nós.
Talvez no início seja uma luz tênue. Um raio de luz que começa a brilhar e que pode se apagar ou se tornar poderosa em nós, dependendo da disposição do nosso coração.
A comunhão com a luz faz com que ela se torne cada dia mais forte e mais brilhante. E quanto mais ela brilha mais ela é vista e mais sentida, pois irradia calor.

Voltava eu de uma viagem a trabalho, de noite, e faltando ainda aproximadamente 50 quilômetros para chegar a minha cidade vi um feixe de luz muito forte no céu.
Espantado a princípio, acalmei-me logo ao perceber que alguém manobrava, com movimentos lentos, debaixo das nuvens, um canhão de luz.
Durante o restante da viagem acompanhei aquela luz movendo-se de um lado para outro até chegar a minha cidade. Como um luz potente pode ser vista de tão longe !

A comunhão com Cristo pode nos tornar canhões de Luz, assim como ao manter-nos frios e ausentes pode fazer com que a nossa luz se torne fraca e quase invisível.
A oração, a adoração, a leitura e a meditação na Palavra é o combustível para que a nossa luz possa manter-se sempre forte e brilhante.
A prática da Palavra é que torna a nossa luz vista e sentida pelos que estão nas trevas e pode trazê-los também para a luz.
"Mesmo que o caos e a agitação nos pressione, mas se vivermos uma vida diferente daquilo que vemos no mundo, se vivermos de uma maneira limpa, humilde, reta, pura e saudável, os que estão em trevas verão a nossa luz, e ainda que não os notemos ou que não venhamos a pregar-lhes o evangelho, olharão para nós e perceberão que há algo maravilhoso em nós que gostariam também de possuir.

PASTOR VALDIR MARFIM
Igreja Batista da Restauração
São José Rio Preto - SP
pastorvaldir@aol.com

A a igreja como "sal da terra" e "luz do mundo"

"Contemplai-o e sereis iluminados..." (Salmo 34:5)
Em Mateus 5:14, o Senhor Jesus diz acerca daqueles homens que o seguiam e o ouviam: "Vós sois a luz do mundo". Comparando com o salmo 34:5, podemos entender o significado daquilo que o Senhor nos diz.
Ele morreu a nossa morte para que as trevas da morte se extinguisse em nós, para que a sua luz pudesse nos encher e nos iluminar. Agora somos luz, não seremos mais confundidos quando estivermos diante das trevas da morte. Não seremos mais confundidos diante dos que ainda estão em trevas, por que nos tornamos diferentes.
"Se alguém está em Cristo é nova criatura..." (II Co 5:17).
Uma das características marcantes entre o cristão e o não cristão é que somos pessoas diferentes. Temos luz, não luz própria como algumas celebridades do mundo costumam dizer de si mesmos, mas refletimos a luz de Cristo em nossas vidas.
Somos uma nova criação de Deus, novos seres, com características radicalmente diferentes do que éramos antes. Antes éramos trevas e agora somos luz. Andávamos de noite e agora andamos de dia. Antes não enxergávamos, agora vemos além do véu. Antes éramos confundidos com qualquer um, pois nas trevas todos parecem iguais, agora os nossos rostos podem ser vistos, nossas ações podem ser confrontadas e o nosso caminhar pode ser observado.
Quando contemplamos o Senhor Jesus como nosso salvador e quando entendemos o motivo verdadeiro da sua vinda, da sua morte e da sua ressurreição, certamente passamos a reconhecer a nossa dependência dele em tudo o que somos e fazemos.
Estávamos presos no pecado e como recompensa do pecado iríamos receber a morte. Agora Cristo nos libertou do poder do pecado e da morte e nos deu vida, vida em abundância.
"Vós sois a luz do mundo", somente vós, os que contemplaram a Cristo em seus corações e o amaram e decidiram fazer a sua vontade.
Importa-vos tornar-se luz ?. Importa-vos nascer de novo ? Importa-vos ser nova criatura ?
É importante para o homem tornar-se luz ? Sim. Nada é mais importante para alguém do que isso. Nas trevas há inquietação e medo. Há dor e sofrimento. Nas trevas não há esperança, não há alegria e nem segurança; na luz sim.
Na luz há grande esperança e alegria. Na luz há segurança. Na luz há ciência, entendimento e sabedoria . Na luz há gozo e júbilo.
"Se alguém andar de dia não tropeça, porque vê a luz deste mundo, mas, se andar de noite, tropeça, porque nele não há luz" (Jo 11:9b e 10)
A luz é Jesus ! Olhai para ele !

(disponivel em http://www.sermao.com.br/sermao.asp?id=458)PASTOR VALDIR MARFIM
Igreja Batista da Restauração
São José Rio Preto - SP
pastorvaldir@aol.com

domingo, 11 de novembro de 2007

Luz do mundo e sal da Terra

Nosso Senhor afirmou "Vós sois a Luz do mundo" (Mt 5: 14), mas também disse antes (Mt 5:13) "Vós sois o sal da terra".
Todos sabemos que o sal serve para temperar e para conservar. Mas uma característica que marca muito o sal é que ele é essencialmente diferente daquilo ao qual ele é adicionado.
Eu uso o termo adicionado, porque é assim que nos referimos ao sal. Toda receita que contém este componente assim se refere: adicione sal em tal medida, ou adicione sal a gosto, ou adicione uma pitada de sal.
Vemos então que quando o sal está presente, ele altera substancialmente o ítem ao qual ele foi adicionado e passa a dar sabor e um gosto especial .
Quando o Senhor Jesus diz que "Vós sois o sal da terra", fica claro que a nossa presença no mundo vai trazer grande alteração no meio onde vivemos.
A nossa luz pode ser notada até sem um envolvimento maior com as pessoas, porém, acho que para sermos sal precisamos estar presentes, precisamos ser adicionados, somados e misturados ao meio onde vivemos e fazer a grande diferença para que a vida tenha um sabor especial para os que conosco vivem.
Ser sal exige uma atuação quase que corpo a corpo com aqueles que ainda não tem sabor, que são as pessoas que vivem sem direção, na ignorância e nas trevas.
É necessário condenar o erro e não participar dele. Firmar posições de retidão e de fidelidade a Deus. Demonstrar com ações que não pactuamos com as tendências imorais do mundo, com a mentira e a prostituição tão comuns nas conversas, nos meios de comunicação e na sociedade.
Ser sal é deixar claro para as pessoas que nos cercam que pensamos e agimos de forma diferente do mundo. Que verdadeiramente somos diferentes.
Ser sal é agir com humildade, ser amável, manso e confiável. É demonstrar a alegria da salvação recebida do Senhor Jesus. É enfrentar as dificuldades em paz, com confiança de que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus.
Ser sal é chorar com os que choram e estender a mão ao nosso próximo na dificuldade.
Existem muitas maneiras de ser sal, mas penso que o princípio é que o sal não salga de longe, não tempera sem o contato e não higieniza se não for aplicado na quantidade necessária.
Por isso o cristão para ser sal tem que estar junto, presente, com aquilo que vai ser transformado ou receber sabor. E essa situação exige correr-se um risco.
Existe o perigo de não salgar, não temperar e se tornar também como os que não tem sabor. É quando somos sal apenas aparentemente. Temos a aparência do sal mas não somos sal, não somos diferentes verdadeiramente.
Quando não passamos pelas transformações trazidas pelo sacrifício de Cristo, quando o nosso interior não foi modificado e o nosso "eu"ainda domina sobre nós, quando nos esquecemos que a nossa vida aqui é efêmera, é passageira, e que devemos pensar nas coisas lá do alto, no nosso futuro com Cristo, podemos nos tornar como os que não têm esperança, enfraquecidos pelos problemas ao seu redor, por andarem apenas pelo que vêem.
Corremos o risco de nos tornar insossos e não cumprimos o nosso papel no mundo. Se isso acontece, então para que serviríamos ?
O Senhor Jesus nos diz que quando o sal vier a ser insípido para nada mais presta, senão para ser lançado fora, ser pisado pelos homens; pois como lhe restaurar o sabor ?.
Não podemos apenas parecer que somos sal, mas precisamos ser verdadeiramente Sal.

O caos, a agitação, as angústias e as tribulações não podem nos afastar do amor de Cristo, a não ser que não tenhamos sido verdadeiramente transformados, que não conhecemos o nosso Senhor, que não tenhamos experiências com Deus e que não confiemos nele.

Quando conhecemos o Senhor e a sua Palavra, sabemos que nada acontece na vida do cristão por acaso ou coincidência, pois os passos do homem são dirigidos pelo Senhor (Sl 20:24). Sabemos que não nos é dado tribulação ou tentação além das nossas forças (II Co 1:8). Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito (Rm 8:28). Sabemos que o Senhor conservará em perfeita paz aquele cujo propósito é firme, porque confia no Senhor (Is 26:3). Sabemos que o Senhor dá sustento aos que o temem (Sl 111:5). Sabemos que o Senhor é bom, que a sua misericórdia dura para sempre e de geração a geração sua fidelidade (Sl 100:5).

Enfim, existem tantas promessas maravilhosas para aqueles que permanecem firmes no Senhor que somente deixaremos de ser sal e luz no mundo se perdermos o contato com o que Deus é e com a sua Palavra.
O risco existe; quando nos tornamos preguiçosos, indolentes e rebeldes ou deixamos que o nosso "eu", a nossa carne domine sobre nós, podemos perder de vista tão belas e maravilhosas bem-aventuranças que o Senhor dá aos seus filhos e promete aos que são chamados.

O risco também é grande quando ficamos sem viver na prática o significado do que Cristo nos diz "Vós sois o sal da terra e a Luz do mundo". A Luz deve brilhar e o sal deve salgar, pois se não for assim a luz é trevas e o sal é algo que não tempera e portanto não é sal.

Vivamos pois, não por vistas, para não vivermos em desespero como o mundo, mas por fé, para praticarmos e aprovarmos as coisas excelentes e nos tornarmos sinceros e inculpáveis para o dia de Cristo.


PASTOR VALDIR MARFIM
Igreja Batista da Restauração
São José Rio Preto - SP
pastorvaldir@aol.com

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

No centro da vontade de Deus

Jonas - 1 - :

Livro de Jonas

Jonas pensou que poderia fugir da presença de Deus. Ele achou que os planos de Deus para sua vida não eram os melhores. Você conhece a história de Jonas. Ele desobedece ao Senhor quando Ele o manda ir para a cidade de Níneve para levar a mensagem de Deus. Ele tenta fugir para a cidade de Tarsis. Não consegue. Uma tempestade quase afunda o barco em que estava e, jogado para fora, ele é engolido por um grande peixe e vomitado na praia. Ele então vai a Níneve e prega sobre o pecado da cidade a qual se arrepende. Jonas nos dá muito material para descobrirmos o que acontece com quem não está no centro da vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus...

1. Acha que pode fugir da presença d’Ele. (Jonas 1.1-3)
Jonas tentou fugir. Não deu certo. E você, também pensa que pode fugir? Algumas pessoas acham que pelo fato de não estarem na igreja, não estarem no rol de membros da igreja, que elas podem pecar porque Deus não irá "pegar no pé" delas. Estão enganadas. É melhor parar de brincar de esconde-esconde com Deus antes que seja tarde. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

2. Começa a descer e descer espiritualmente. (Jonas 1.3-7-17)
É interessante o que acontece com Jonas. Ele desce de Jerusalém para a cidade costeira de Jope; paga sua passagem e desce para dentro barco; desce para o porão do barco; e dalí ele desce para o fundo do mar dentro do estômago do grande peixe que o engoliu. Essas constantes descidas nos lembram das constantes descidas espirituais que uma pessoa que não está no centro da vontade de Deus experimenta em sua vida. Não espere você chegar ao fundo do poço para então descobrir que seria melhor ter prestado atenção à vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

3. Começa a dormir um profundo sono espiritual. (Jonas 1.7)
É curioso o que acontece com Jonas quando ele desce para o porão do navio. Ele começa a dormir. Apesar do barco estar se partindo e toda a correria, ele consegue dormir. Mas não é o "sono dos justos", é um sono anestésico da consciência. Muitas pessoas que fogem de Deus e da sua vontade, fazem exatamente isso: caem em sono espiritual. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

4. Perde a noção do alcance da sua desobediência. (Jonas 1.12)
O fato de Jonas conseguir dormir em meio ao caos que se abatia sobre o barco, mostra que ele não tinha noção do alcance da sua desobediência. Agora várias vidas estavam em perigo por causa de Jonas. Você também precisa se lembrar que a sua desobediência a Deus vai causar danos às pessoas que o cercam. Não existe o chamado "pecado particular". Todos os pecados irão atingir outras pessoas. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..

5. Não sente a alegria das vitórias espirituais. (Jonas 4.1-3)
Jonas era um cara esquisito! E a esquisitice dele era devido à sua fuga da vontade de Deus. Quando ele vai até Nínive e prega aquela mensagem com uma tremenda má vontade, mesmo assim, Deus o usa e a cidade toda se arrepende. Isso é um consolo para mim que sou pastor. É Deus que opera nas mensagem, mesmo que o pregador seja um pecador e que esteja fazendo as coisas de má vontade. Jonas vê que sua mensagem dá resultado, que o povo se arrepende, e não fica feliz. è a cegueira espiritual de quem está fugindo de Deus. Quando você vê todas as pessoas alegres com as vitórias espirituais, e tem aquele que só sabe ver o lado negativo das pessoas e das coisas, pode ter certeza, ele não está no centro da vontade de Deus. Que você e eu não sejamos assim!

Hoje... esteja disposto para se colocar no centro da vontade de Deus para a sua vida!


Davi Liepkan

www.cristo.at


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